"Somos servos do Altíssmo, propagadores de uma mensagem que otempo não destruiu e nunca destruirá, nem as artimanhas do inimigo; a mensagem é que Jesus Cristo é o Senhor e reina soberano sobre as nossas vidas".

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ritmos... Deus renova todas as coisas!!!!!! Por Wilde Fábio Produtor musical da Comunidade Shalom


“Na verdade é o ritmo que “não presta” ou é a forma como se utiliza esse ritmo que o compromete? A música cristã pode usar de qualquer ritmo? Não existem certos ritmos que já são tão fortemente “contaminados” que não seria conveniente usá-los para falar de Cristo?” Pedro
Mais uma vez as dúvidas do Pedro nos dão um novo post. Vamos lá!
A experiência com Deus se dá no homem inteiro, e não em partes dele! Assim a diversidade de ritmos tem haver com a diversidade de sentimentos, de expressões da vida humana, de culturas em que o homem se expressa.
Alguns ritmos celebram a dor, outros a alegria, outros a tranqüilidade e a oração e por ai vai… Não posso ter a impressão que a experiência com Deus só acontece com a música lenta que emociona e envolve. Não! A experiência e a manifestação de Deus passa por qualquer estilo, linguagem, expressão que seja submetido a Cristo. Com certeza alguns ritmos nasceram como expressões contrárias a verdade, porém, o ritmo é algo mecânico, que se foi marcado pelo pecado, com certeza, na graça de Deus, poderá ser redimido em Cristo e encontrará novo sentido e serventia. Mas isto só pode acontecer quando um artista enraizado neste ritmo tem uma autentica experiência com Cristo. Automaticamente ele se torna capaz de expressar o que experimentou através da linguagem que conhece, não é forçoso, inventado, é natural, tem sentido, serve a experiência inicial que ele teve. Cristo não redimiu partes do homem, mas o homem inteiro. É claro que o uso do ritmo vai ter que ir sendo purificado, ele não poderá ser executado como o mundo fazia, com as mesmas dinâmicas e sensações. Deus renova todas as coisas! Assim na medida que o artista for crescendo em sua experiência com Deus e o servindo, através da sua arte, cada vez mais o próprio Deus ira purificar o seu trabalho para que ele possa mais claramente manifestar o poder de Deus.
Dizer que algum ritmo não pode ser utilizado é dizer que o sacrifício de Cristo não é capaz de redimir o homem inteiro. Sei que isto que estou falando não é fácil, mas é possível. Quem for trabalhar com este estilo precisará buscar maturidade e oração para administrar bem e ir purificando toda marca do pecado. O que podemos enxergar constantemente é a nossa incompetência em expressarmos esta experiência através deste ou daquele ritmo. Acredito que seja mais falta de conversão e evangelização das pessoas que bebem destes berços rítmicos do que incapacidade na utilização. Não é um processo rápido, é árduo, lento e demora muitas vidas inteiras [de pessoas diferentes claro!]. Vejo muitas pessoas brincando… Brincando que tocam determinado estilo, brincando de falar de Deus… e isto muitas vezes enfraquece o ritmo e fortalece os paradigmas antigos que tínhamos. Porém, a uma arte fruto da experiência com Deus, que manifeste a sua ação, no ritmo que for, todos se calam, porque é inegável. Se ainda não é inegável, tem alguma coisa faltando ou errada!
É inegável que ritmo também é questão de público. A quem eu estou me dirigindo? Qual é a forma deste povo? Desta cultura? Qual é a sua linguagem? O seu ritmo?
Outro ponto é: Presta para quê? Tudo também depende da finalidade, e isto esta relacionado a público também. Não vou dizer que poderemos então usar rock ou axé em uma missa, porém o que os impede de fazerem parte de um momento de louvor, de fraternidade, de animação, de primeiro anúncio? Acho que depende da finalidade dele e de onde iremos usá-lo.
Em relação a estes ritmos na música secular diria a mesma coisa. Hoje em dia até canto gregoriano é usado de forma errada, pra causar mal e não bem. A questão é a serviço de quem este ritmo está e não apenas ele em si mesmo.
Quero deixar claro que isso não isenta a necessidade das pessoas que trabalham com estes ritmos entenderem e pesquisarem muito a fundo suas raízes, efeitos sobre o homem, suas especificidades técnicas, freqüências, etc. Não podemos achar que Cristo redime com pó de pin-rin-pin-pin. Passa por nós, pelo nosso conhecimento, pesquisa, estudo, experiência e trabalho.
Um ritmo, por ser uma realidade mecânica, não pode em si mesmo estar contaminado. Seria como dizer que em uma chave de fenda tem um demônio… por mais que a chave de fenda tenha sido usada para cometer um crime, ela é apenas uma chave de fenda, um objeto inanimado, um recurso mecânico, usado para o mal, mas que pode ser usado pra consertar tanta coisa. Existe contaminação sim, mas na forma que a nossa cultura absorveu este ritmo e aí sim, na nossa aplicação prática dele precisaremos identificar e trabalhar para que ele possa servir a Cristo e ao evangelho.
Tudo precisa provar da salvação de Cristo, da redenção. Todas as experiências humanas. Não podemos ter medo ou nos esconder, precisamos dar novo significado. E já temos visto isso em nosso meio. Conhecendo por exemplo a cidade de Salvador, a sensualidade daquele povo, saber que de lá de dentro saiu um grupo como o Alto Louvor que consegue usar do Axé e da Suinguera para o louvor e animação, usando até mesmo da dança, com castidade, pureza e ordem, já é contemplar isso. Ou mesmo o reggae do E3… Irmão, olhe a raiz do reggae, de onde veio, do que era sinônimo até então, e olhe o que assistimos todo ano no palco do Halleluya, o numero de pessoas que são atingidas pela mensagem de liberdade, de juventude sadia, sem drogas…  Deus faz nova todas as coisas!
Acesse p link do blog do Wilde Fábio

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