"Somos servos do Altíssmo, propagadores de uma mensagem que otempo não destruiu e nunca destruirá, nem as artimanhas do inimigo; a mensagem é que Jesus Cristo é o Senhor e reina soberano sobre as nossas vidas".

quarta-feira, 11 de maio de 2011

PERGUNTE E NÃO RESPONDEREMOS! Por Pe. Fábio de Melo


Nem sempre a resposta está pronta. Há uma beleza na dúvida que vale à pena de ser apreciada. Forjar a resposta antes do tempo é a mesma coisa que colher frutos verdes...
Demora na dúvida... E descubra a sabedoria que insiste em se esconder na ausência de palavras.
A outra face da dúvida...
Responder perguntas é fácil. Difícil é ensinar a conviver com as dúvidas, forjar a vida a partir das incertezas, das inconclusões e reticências, permitindo que o mistério sobreviva às constantes invasões da racionalidade, no horizonte de tantas realidades que não são desdobráveis, possíveis de serem dissecadas.
Viver pra responder, cansa. Há muito ando lutando para abandonar esse espírito de onipotência que tomou conta de nós. Sentimo-nos na obrigação de dar respostas para tudo. Não sabemos dizer que não sabemos, mas insistimos em falar de coisas que ainda nem acreditamos, só para não termos que enfrentar o desconcerto do silêncio. Falamos porque não suportamos a ausência de respostas.
Talvez seja por isso que tantas pessoas têm buscado as religiões de respostas simples. Por que sofremos? Por que pessoas boas sofrem coisas ruins? Perguntas que são constantes na vida humana, sobretudo no momento em que a tragédia nos abate, o sofrimento nos visita. Torna-se muito simples justificar o sofrimento como forma de pagamento por vidas passadas, processos de purificação que expiam erros cometidos por outros. Compreensões absolutamente simplistas, redutoras, e portanto, resposta fácil.
A dor gera perguntas. A alegria, nem sempre. A religião é um recurso humano que nos ajuda a conviver com as questões mais fundamentais que são próprias da nossa condição. Ela responde, mas nem sempre essa resposta pode ser formulada através de palavras. Isto porque a religião é acontecimento da vida inteira, é processual, se dá aos poucos.
Jesus quis ensinar aos seus discípulos essa sabedoria. Não foram poucas as vezes em que eles lhes pediam explicações e respostas fáceis. Jesus nunca caiu nessa armadilha. Ao invés de entregar-lhes respostas prontas, Ele lhes ensinava a conviver com a dúvida criativa.
Também sua mãe aprendeu isso com ele. Guardava tudo no seu coração, porque sabia que a experiência do distanciamento é uma excelente forma de conhecimento.
Há fatos que se dão no agora da vida e que só poderão ser entendidos depois de passado um determinado tempo...
O fardo da prepotência de saber tudo...
Nem sempre a dúvida do momento possui resposta. Há que se ter uma paciência de saber fazer essa leitura. Conviver com a dúvida é uma forma interessante de construir respostas. Você já deve ter experimentado concretamente na sua vida essa premissa. O sofrimento desta hora gera ensinamentos que só poderão ser recolhidos amanhã.
Nisso consiste a beleza da religião: ajudar a conviver com a dúvida, nutrir a esperança que não nos deixa esmorecer, preparar o coração para os tempos reservados para o silêncio da existência.
Durante muito tempo os padres e religiosos tiveram que carregar o fardo da onipotência. Para tudo eles teriam que ter respostas. Falavam até de coisas que não acreditavam. Correram o risco das receitas mágicas, das frases prontas e do amor teórico. Essa postura gerou um desgaste histórico na figura do padre. Por falar de tudo, acabou deixando de falar do essencial. Por saber tudo, acabou esquecendo que a proposta de Jesus é também uma forma de não saber, um jeito interessante de descansar no silêncio da simplicidade que não sabe dizer, porque não é adepta da pressa.
Os padres ficaram sofisticados. Têm um discurso hermético que insiste em responder e interpretar todas as perguntas que lhes caem nas mãos. São capazes de chegarem num velório e repetir em alto e bom tom, receitas sobre a morte, que nem eles mesmos conhecem os ingredientes.
Talvez seja por isso que estejamos tão desacreditados em nosso discurso. Pessoas simples andam recebendo mais atenção que clérigos inteligentes.
Pessoas simples são aquelas que se deixam tocar pelas perguntas, e que sabem apreciar o encanto da ausência de palavras. São capazes de deixar a noite deitar seu manto sobre a dúvida que o sol aqueceu. Seguem a fio a sabedoria bíblica que nos ensina, que debaixo do céu, há um tempo para cada coisa.
Quem demora na pergunta já intui uma resposta...
Eu sei que você sofre constantemente os apelos deste mundo de respostas prontas. Talvez até já tenha pensado em trocar sua religião por uma outra que lhe responda melhor seus questionamentos.
Só não esqueça que nem sempre você precisa de respostas. A vida, por vezes só é possível no silêncio do questionamento. A desolação do calvário, o profundo silêncio de Deus, a mãe que acolhe o filho morto nos braços é uma das exortações mais belas que a humanidade já pôde conhecer.
Seria injusto se afirmássemos que só vivemos de silêncios de perguntas. Não, o cristianismo também tem respostas belíssimas para a vida humana. Os padres são portadores de uma boa nova que tem o poder de responder os anseios mais profundos da condição humana. Não só os espíritas possuem respostas convincentes...
Nós também sabemos responder, mas por estarmos fundamentados numa antropologia que não nos permite qualquer forma de reducionismo é que defendemos que nem sempre teremos respostas para todos os problemas do mundo.
Respostas não caem do céu, mas são geradas no processo histórico que o ser humano realiza. Viver é maturar, é amadurecer, é superar horizontes, acolher novas possibilidades e descobrir respostas onde não imaginávamos encontrar.
Conviver com dúvidas requer maturidade, e isso não é aprendizado que se dá da noite para o dia. A dúvida de hoje pode ser a certeza de amanhã.

Pe. Fábio de Melo
Escritor, Compositor e Cantor

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terça-feira, 26 de abril de 2011

"MÚSICA EVANGÉLICA FAZ IGREJA CATÓLICA VOLTAR A CRESCER!" Isso é sério gente.


Você viu nos principais meios de comunicação, especialmente o Jornal Nacional (2008), que a última pesquisa sobre a religiosidade brasileira tem os seguintes números:

  • 188,7 milhões hab.
  • 139, 24 milhões de católicos
  • 43,64 milhões de evangélicos
    • 28,8 milhões de pentecostais
    • 14,8 milhões de evangélicos tradicionais.
“Esses dados são surpreendentes até para o Vaticano, onde se tinha como certo que os católicos eram 67% da população brasileira. Posso assegurar que são 73,79%. Houve reação do catolicismo nesta década.” (FGV)
Uma grande arma utilizada para o estancamento da sangria na Igreja Católica foi a Renovação Carismática Católica, principalmente promovida pela música. Música que evangélicos cederam para, mais especificamente o Pe Marcelo Rossi, fazer toda uma propaganda Católica.
Quem já assistiu o canal de TV Canção Nova sabe do que eu estou falando. Eles copiaram tudinho que os crentes fazem. Mas fizeram melhor! E utilizaram “nossas” canções para reverter a fuga de católicos para as Igrejas evangélicas.
Gostaria de saber se, em sua opinião, os detentores de direitos autorais acertaram ou erraram em permitir que a Igreja Católica gravasse as músicas evangélicas?
OBS.: Tire suas conclusões que a discussão é séria e muitos comentários foram postados nesta página. É muita audácia desta pessoa.
Link da postagem www.pastorbatista.com.br 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O ROSTO DE CRISTO NA ERA DIGITAL Por Daniel Machado - Canção Nova

 
Não é novidade para ninguém que a internet e suas tecnologias estão transformando a maneira de nos relacionar, seja ela com o mundo ou com as pessoas. O Papa Banto XVI, em seu discurso para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, salientou que “estamos perante uma ampla transformação cultural”. 
 
Os frequentes discursos e mensagens do papa exortando os cristãos a testemunharem o rosto de Cristo na internet ganham corpo na forte atuação Igreja Católica nessa seara. Algumas pessoas se assustam quando veem perfis do Vaticano no Youtube e outras redes sociais, além de aplicativos para aparelhos como Iphone e Ipod que, por exemplo, ajudam fiéis a rezarem e a se prepararem para a confissão. 
 
Sabemos que o novo nos assusta, nos causa desconfiança e logo nos questionamos: estaria a Igreja incentivando o consumismo desenfreado de novos aparelhos que são lançados a cada dia? E como fica o relacionamento de pessoas que não conseguem se desprender da internet? 
 
De fato, estamos diante de um dos maiores desafios da Igreja na atualidade, mas se nos fecharmos para essa mudança social perderemos um enorme campo de missão, onde os jovens, sobretudo, se encontram como os protagonistas dessa revolução. Também perderemos o foco das informações.
 
“A Igreja se sentiria culpada diante do seu Senhor se ela não lançasse mão desses meios potentes que a inteligência humana torna a cada dia mais aperfeiçoados. É servindo-se deles que ela 'proclama sobre os telhados' a mensagem de que é depositária”, diz a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi de Paulo VI. Esse documento faz parte da história da Canção Nova e exprime a sua missão. Desde 1995, quase a mesma idade da internet, a comunidade se lança no que vem insistindo Bento XVI: testemunhar o rosto de Cristo na era digital. 
 
Em 2010 atingimos a marca de nove milhões de acessos mensais no portal www.cancaonova.com. Estamos presentes desde os inícios nas redes sociais e no desenvolvimento de novas tecnologias, como, por exemplo, o portal de blogs com a presença de sacerdotes que atendem ao pedido de Bento XVI de uma “pastoral digital”. Também temos a primeira rádio católica no Brasil (canção Nova FM) que pode ser acessada por iPhone e iPodTouch. 
 
Com responsabilidade e humildade podemos dizer que a Canção Nova é pioneira no meio católico no que diz respeito à evangelização a partir desta cultura digital. Não se trata de alienar ou deixar as pessoas dependentes do meio, mas usar o meio para fazê-las dependentes de Deus. Essa é a missão da Canção Nova: em comunhão com Bento XVI e com toda a Igreja levar a palavra de Deus a todos os lugares do mundo, seja por meio da internet ou de qualquer outro canal. Porque Deus não precisa de passaporte. Não há portas fechadas para o Evangelho. 
 
Daniel Machado
Filósofo e membro da comunidade Canção Nova
 Link da postagem: portalkairos.net

sexta-feira, 25 de março de 2011

ALÉM DAS APARÊNCIAS pela cantora Jean


Todo mundo pensa, todo mundo fala, mas na hora de agir é aquele caos. Durante toda a nossa vida, várias vezes, vimos e agimos assim. Pregamos algo e na hora de agir, parece que sofremos de uma espécie de amnésia bíblica.
A Bíblia nos alerta assim em Mt 23,3-4.7
"Disse Jesus: Observai e fazeis tudo o que os escribas e fariseus dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem. Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem move-los sequer com os dedos ... Gostam de ser saudados nas praças públicas e de serem chamados de mestres pelos homens".
O Senhor nos alerta que para sermos verdadeiros cristãos, devemos sintonizar o que falamos com o modo de agirmos. É semelhante ao que chamamos na música de harmonia.
Será que estamos perdendo a nossa capacidade de testemunhar na vida nossa responsabilidade com o evangelho?
Tenho percebido, nos contatos com meus irmãos músicos, o descaso neste sentido. A começar por mim mesma, percebo o quanto tenho deixado o descaso à palavra de Deus sobrevir-me em várias situações.
Não estou aqui querendo acusar ninguém, nem fazer falso moralismo, mas colocar em diálogo aquilo que de incoerente vejo em mim e naqueles que convivo. Tudo para que seja pleno, em nós, a vontade de nosso Senhor. Apesar de saber que não é nosso o querer e o agir.
Diz a palavra: Cf. Gal. 6, 1-4: "Irmãos, se alguém for surpreendido numa falta, vós, que sois animados no Espirito Santo, admoestai-o em espírito de mansidão. E tem cuidado de ti mesmo, para que não caiais também em tentação! Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a lei de Cristo. Quem pensa em ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Cada um examine o seu procedimento. Então poderá gloriar-se do que lhe pertence e não do que pertence ao outro".
Estou na caminhada como ministra da música desde 1994 e percebo que as coisas vem melhorando de lá para cá, mas devemos lutar com todas as armas para que nossa convivência seja cada vez melhor. Os músicos são com pontas de lança, que transpassa o alvo para que todo o restante penetre. Por isso devemos estar afiados com a vontade de nosso Senhor.
O ciúme e inveja devem dar lugar à humildade e à colaboração mútua.
Eu sonho em ver os irmãos cada vez mais unidos no amor e na partilha conforme nos instrui a palavra de Deus:
Cf. At 2, 42.44: "Perseveravam eles na doutrina dos Apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações ... Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum".
Noto que a busca por esta meta tem aumentado no coração dos músicos e organizadores de eventos, mas é preciso prosseguir sempre rumo ao alvo, chamado unidade.
Devemos ter a coragem de sairmos da "mesmice", de nossas "panelinhas" e convidarmos para dividir o palco conosco, também aqueles irmãos músicos que não são tão conhecidos, mas que também tem muito a partilhar e ensinar.
Não nos enganemos pensando que somos os melhores, pois podemos ser surpreendidos pela nossa própria soberba.
Leia Gal. 5, 13-15.26: "Vós irmãos, fostes chamados à liberdade. Não abuseis, porém, da liberdade como pretexto para prazeres carnais (vaidade, exibicionismo). Pelo contrário, fazei-vos servos um dos outros pela caridade, porque toda a lei se encerra num só preceito: amarás o teu próximo como a ti mesmo (Lev.19,18.). Mas se vos mordeis e vos devorais, vede se não acabeis por destruirdes uns aos outros. Não sejamos ávidos de vanglória. Nada de provocações, nada de inveja entre vós".
Que o Senhor nos abençoe, nos dê sabedoria e discernimento neste ano que se inicia!!!
Cantemos Todos: "QUE SEJA UM É O QUE EU QUERO MAIS... O MEU AMOR É O QUE OS TORNA CAPAZES" (Mensagem Brasil)

Link da postagem: portaldamusicacatolica

sábado, 12 de março de 2011

RETIRO ORE 2011- AMOR QUE NÃO SE CANSA DE AMAR! FOI UMA BENÇÃO!

Oi galera, tudo na santa paz!
Quero falar pra vocês do Retiro ORE 2011. Na verdade eu não fui, mas muitos que forma disseram que foi uma maravilha.
Foi um momento muito forte na vida de 115 jovens que se entregaram neste carnaval a uma experiência diferente; muitos deles conhecidos que não dispensam estar com Jesus Cristo num momento em que todos dispensam sua presença.
Estou postando algumas fotos que recolhi dos próprios participantes que foram.




quinta-feira, 10 de março de 2011

COMO DISCIPLINAR UM MÚSICO CATÓLICO! Por Rafael de Angeli


Como disciplinar um músico católico - uma das tarefas mais difíceis, quando falamos em "ministros de música". Cada músico tem a sensibilidade à flor da pele e tem uma reação imediata diante dos fatos que estão à sua volta. O músico, tanto o cristão como o secular, tende a deixar o coração falar mais alto que a consciência, querendo sempre mostrar seu talento. E quando ele é criticado? Sente na alma que todo o seu preparo não valeu em nada.
Com raras exceções, devemos pedir a direção do Senhor para saber colocar que o músico cristão está ali para dar glórias ao Senhor e não receber a glória para si.
Existem alguns tópicos importantes que poderemos meditar dentro deste assunto:

1. O músico cristão tem de sentir que é chegada a hora de servir ao ministério, devendo saber que sofrerá tribulações no momento que começar a servir. O "encardido" procura perseguir muito mais os músicos, porque a ele foi destinado o atributo de ser servo na casa do Senhor, procurando derrubar todo aquele que oferece a vida para adorar e louvar ao Senhor. Portanto, o coordenador do ministério precisa discernir se determinada pessoa está preparada ou não para enfrentar estas tribulações e tentações...
2. O músico deve ter a consciência que é SERVO na casa do Senhor. Cabe aos líderes da Igreja servirem de exemplo para que ele veja que cada um se dispõe para Obra sem contrariar-se, mas se isso acontecer, que o faça mesmo contrariado para que se manifeste a vontade de Deus.
3. Todo músico deve buscar a Deus através da palavra (Bíblia), seja nos ensaios, em formações, nas orações individuais ou em grupo, para que os membros do ministério de música possam ter a consciência de que louvar ao Senhor não é apenas colocar seus talentos a serviço da Obra, mas que deve colocar a sua vida nas mãos do Senhor. Ele deve se doar por completo para que a glória do alto possa se manifestar através dele.
4. Elaborar normas para o ministério. Cabe ao coordenador (líder) do ministério de música criar normas voltadas para o engrandecimento da Obra de Deus, sendo sempre o primeiro a segui-las para que os outros não sejam incentivados a desrespeitar a qualquer item ali colocado. Seja criativo e crie regras fundamentais como não atrasar a ensaios, participar da santa missa semanalmente, estar junto nos momentos de oração em grupo, cuidar bem dos instrumentos, colocar o ministério como compromisso número um, etc. Lembre-se que você só terá controle sobre seu ministério a partir do momento que você colocar normas e cobrar de todos a cumplicidade das mesmas.
5. O músico deve ter a consciência de ser exemplo de vida cristã. Cabe ao coordenador colocar ao músico que ele será observado fora da Igreja, no cotidiano por aqueles que são usados pelo inimigo para acusá-lo.
6. Todo "músico de Deus" que não segue normas deve ser afastado, pois como já foi mencionado acima, deve compreender que é SERVO do Senhor. Já vi diversos músicos cristãos mostrarem seu talento à Igreja mas para engrandecimento próprio. Todos sabemos que Deus não se agrada disso, pois fomos feitos para louvá-lo e adorá-lo em Espírito e em Verdade. Não precisamos e não devemos ter pessoas que não souberam ainda, não tiveram no seu coração a noção exata do que é servir ao Senhor em um ministério de música. A esses, cabe ao coordenador convidá-los a se afastar do ministério e conscientizá-los de que são importantes para Deus e que devem pedir a direção do Espírito Santo para que os molde e sejam consagrados para a Obra.
A tarefa não é fácil, mas a recompensa é grandiosa a todos aqueles que seguirem Suas palavras e forem verdadeiramente servos. Todo líder (coordenador) foi consagrado e abençoado por Deus para que faça de sua Obra uma meta a ser alcançada. Todos os que souberem conduzir seus ministérios, saberão que quando saírem, para que seus discípulos tomem seus lugares à frente, a unção de Deus nesse ministério será dobrada e que cada vez mais a obra do Senhor será engrandecida na Igreja.


Santa Cecília, rogai por nós!
Rafael de Angeli
Site de origem: www.canaldagraca.com.br

sábado, 5 de março de 2011

RITMOS VARIADOS PARA A EVANGELIZAÇÃO. Entrevista com a cantora Jack

Esta foi uma entrevista feita pela Comunidade Canção Nova através da podmúsica.


Jake, como você ingressou neste ritmo e por quê?

Eu sempre fui amante das percussões, da MPB, da música brasileira. Como meus pais são um do Sul e outro do Nordeste eu saí essa “mistureba” de tudo. Quando a gente foi fazer o trabalho (porque eu sou do ministério “Guerreiros do amor”), a gente quis fazê-lo no estilo dançante e voltado para as percussões. Aí a gente escolheu o “axé music” para evangelizar. Por isso a gente estava sempre com uma “lata” na mão, sempre com um instrumento percussivo e o Senhor encaminhou tudo, graças a Deus. Isso tem contagiado muita micareta aí pelo Brasil.

Como tem sido a receptividade do público diante do seu trabalho e qual a época do ano em que você mais faz shows?

Já existiram bandas católicas de axé, mas não existiam mulheres à frente cantando. Então foi uma novidade e o povo abraçou a ideia. Tenho tido muitas oportunidades. Quero agradecer ao povo cristão, que abraçou não só a Jake, como uma cantora de sucesso, mas sim, como uma missionária que quer agregar valores à Igreja e à juventude de hoje. O meu ideal é continuar trabalhando, é continuar servindo para alcançar muitos corações para Deus.

O “axé” tem um grande apelo sexual. O que você faz para que isso não ocorra em sua música, sem perder a alegria, própria desse estilo?

Quando a gente fala do Senhor, quando a gente professa a fé, automaticamente a gente tem muito mais conteúdo e não ficamos às margens, “no rasinho”, somente na sensualidade. A gente mostra um outro lado do ser humano, que é a sua alegria espontânea, que é a sua natureza. Afinal de contas, nós temos que nos amar, amar nosso corpo, nosso cabelo e até mesmo nossas gordurinhas. Somos o que somos e Deus nos ama assim. Graças a Deus, nós temos conseguido transmitir essa mensagem e nos desvincular totalmente da sensualidade, porque mostramos a verdadeira beleza do ser humano e a pureza de Deus.

O que não pode faltar em um músico cristão?

Em primeiro lugar nós precisamos saber o que queremos. “Queremos cantar para Jesus? Será que Ele precisa da nossa voz?” Ele, que é o Criador do talento, não precisa da nossa voz; Ele nos quer como missionários, como servos. Isso é o ponto principal. Não somos diferentes de ninguém porque fazemos isso ou aquilo; esse dom não é responsabilidade minha, foi Deus quem me deu. Em segundo lugar, se queremos atingir esse foco de ser missionários e evangelizar, de irmos com tudo para valer, é preciso usar todas as armas, todos os recursos da tecnologia para profissionalizar o trabalho na música, na retórica, na forma de falar, na expressão. Nós precisamos fazer com que sejamos compreendidos para atingir o alvo. Ter seriedade nessa vida com Deus, ter seriedade naquilo que falamos: eu não posso falar algo e viver outro algo; temos que ter essa unidade. Nós devemos ter foco e decisão.

Você teve algum tipo de preconceito no início por causa do estilo?

Não tive, porque dentro da Igreja existem os mais tradicionais e existem os mais diversificados dentro do meio católico. Mas, para mim, diretamente, nunca ninguém disse que discordava. Quem tem uma forma de louvar a Deus tem o seu movimento, tem o seu lugar e cada um tem o seu movimento e tem o seu lugar. Acho que cada um vai glorificando ao Senhor da forma que prefere e que acha melhor. As pessoas vêm até mim e dizem que se encontraram com o Senhor através da minha música; outras dizem que se encontraram com Ele através de uma música de adoração. Há gosto para tudo e espaço para todos dentro da Igreja do Senhor.

Sua música ganhou uma proporção muito grande. Como trabalhar para não cair na vaidade?

É o que nós falamos: se temos um foco bem claro na mente, vamos desejar que as coisas continuem da forma que agrade ao Senhor. Nós não vamos querer que, no final, o Senhor diga que nós salvamos a tantas almas, mas não salvamos a nossa própria. Partindo desse foco de que queremos ser missionários: se queremos ser grandes, devemos então ser servos, porque Jesus é assim. Por isso, nós devemos manter esse foco sempre, jamais nos iludir, jamais nos confundir com as luzes, com as câmeras e com a ação. É preciso ter o foco, manter o pé no chão sempre e pedir a Deus essa graça. Porque muitos que dizem “Senhor, Senhor” não entrarão no Reino dos céus.



Site desta postagem: cancaonova.com