"Somos servos do Altíssmo, propagadores de uma mensagem que otempo não destruiu e nunca destruirá, nem as artimanhas do inimigo; a mensagem é que Jesus Cristo é o Senhor e reina soberano sobre as nossas vidas".

sábado, 5 de março de 2011

RITMOS VARIADOS PARA A EVANGELIZAÇÃO. Entrevista com a cantora Jack

Esta foi uma entrevista feita pela Comunidade Canção Nova através da podmúsica.


Jake, como você ingressou neste ritmo e por quê?

Eu sempre fui amante das percussões, da MPB, da música brasileira. Como meus pais são um do Sul e outro do Nordeste eu saí essa “mistureba” de tudo. Quando a gente foi fazer o trabalho (porque eu sou do ministério “Guerreiros do amor”), a gente quis fazê-lo no estilo dançante e voltado para as percussões. Aí a gente escolheu o “axé music” para evangelizar. Por isso a gente estava sempre com uma “lata” na mão, sempre com um instrumento percussivo e o Senhor encaminhou tudo, graças a Deus. Isso tem contagiado muita micareta aí pelo Brasil.

Como tem sido a receptividade do público diante do seu trabalho e qual a época do ano em que você mais faz shows?

Já existiram bandas católicas de axé, mas não existiam mulheres à frente cantando. Então foi uma novidade e o povo abraçou a ideia. Tenho tido muitas oportunidades. Quero agradecer ao povo cristão, que abraçou não só a Jake, como uma cantora de sucesso, mas sim, como uma missionária que quer agregar valores à Igreja e à juventude de hoje. O meu ideal é continuar trabalhando, é continuar servindo para alcançar muitos corações para Deus.

O “axé” tem um grande apelo sexual. O que você faz para que isso não ocorra em sua música, sem perder a alegria, própria desse estilo?

Quando a gente fala do Senhor, quando a gente professa a fé, automaticamente a gente tem muito mais conteúdo e não ficamos às margens, “no rasinho”, somente na sensualidade. A gente mostra um outro lado do ser humano, que é a sua alegria espontânea, que é a sua natureza. Afinal de contas, nós temos que nos amar, amar nosso corpo, nosso cabelo e até mesmo nossas gordurinhas. Somos o que somos e Deus nos ama assim. Graças a Deus, nós temos conseguido transmitir essa mensagem e nos desvincular totalmente da sensualidade, porque mostramos a verdadeira beleza do ser humano e a pureza de Deus.

O que não pode faltar em um músico cristão?

Em primeiro lugar nós precisamos saber o que queremos. “Queremos cantar para Jesus? Será que Ele precisa da nossa voz?” Ele, que é o Criador do talento, não precisa da nossa voz; Ele nos quer como missionários, como servos. Isso é o ponto principal. Não somos diferentes de ninguém porque fazemos isso ou aquilo; esse dom não é responsabilidade minha, foi Deus quem me deu. Em segundo lugar, se queremos atingir esse foco de ser missionários e evangelizar, de irmos com tudo para valer, é preciso usar todas as armas, todos os recursos da tecnologia para profissionalizar o trabalho na música, na retórica, na forma de falar, na expressão. Nós precisamos fazer com que sejamos compreendidos para atingir o alvo. Ter seriedade nessa vida com Deus, ter seriedade naquilo que falamos: eu não posso falar algo e viver outro algo; temos que ter essa unidade. Nós devemos ter foco e decisão.

Você teve algum tipo de preconceito no início por causa do estilo?

Não tive, porque dentro da Igreja existem os mais tradicionais e existem os mais diversificados dentro do meio católico. Mas, para mim, diretamente, nunca ninguém disse que discordava. Quem tem uma forma de louvar a Deus tem o seu movimento, tem o seu lugar e cada um tem o seu movimento e tem o seu lugar. Acho que cada um vai glorificando ao Senhor da forma que prefere e que acha melhor. As pessoas vêm até mim e dizem que se encontraram com o Senhor através da minha música; outras dizem que se encontraram com Ele através de uma música de adoração. Há gosto para tudo e espaço para todos dentro da Igreja do Senhor.

Sua música ganhou uma proporção muito grande. Como trabalhar para não cair na vaidade?

É o que nós falamos: se temos um foco bem claro na mente, vamos desejar que as coisas continuem da forma que agrade ao Senhor. Nós não vamos querer que, no final, o Senhor diga que nós salvamos a tantas almas, mas não salvamos a nossa própria. Partindo desse foco de que queremos ser missionários: se queremos ser grandes, devemos então ser servos, porque Jesus é assim. Por isso, nós devemos manter esse foco sempre, jamais nos iludir, jamais nos confundir com as luzes, com as câmeras e com a ação. É preciso ter o foco, manter o pé no chão sempre e pedir a Deus essa graça. Porque muitos que dizem “Senhor, Senhor” não entrarão no Reino dos céus.



Site desta postagem: cancaonova.com

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