"Somos servos do Altíssmo, propagadores de uma mensagem que otempo não destruiu e nunca destruirá, nem as artimanhas do inimigo; a mensagem é que Jesus Cristo é o Senhor e reina soberano sobre as nossas vidas".

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

ATENÇÃO...

O LOCAL DO EVENTO: VEM LOUVAR A DEUS FOI MUDADO.
ACONTECERÁ NO "CASABRANCA EVENTOS" PRÓXIMO AO CONJUNTO SANTA SOFIA.
PARA QUEM VAI DE ÔNIBUS TEM UMA PARADA BEM PRÓXIMA.
NÃO DEIXE DE PARTICIPAR. 

MAIS BANDA ORE!!!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

I VEM LOUVAR A DEUS - 6 HORAS DE MUITA ANIMAÇÃO!!!!!!

PARTICIPE DESTA GRANDE FESTA
DIA: 27 DE NOVEMBRO DE 2010
NO GINASIO DO COLÉGIO SÃO JOSÉ (MOCAMBINHO)
ÀS 16:00 HORAS COM AS BANDAS:

  • ADORADORES DE CRISTO (JOSÉ DE FREITAS)
  • MEDIADORES FIÉIS
  • LOUVADEIRA JMCC
 
COM LOUVOR, ADORAÇÃO, PREGAÇÃO E MUITA ANIMAÇÃO!!!!

ORE SEMPRE!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

AS COMUNIDADES NOVAS!

 
O Espírito de Deus que sempre orientou e sustentou toda a história da Igreja, suscita nos tempos de hoje novas formas de consagração e vida evangélica. Assim como as diversas formas de vida consagrada e comunitária surgidas no decorrer dos vinte séculos do cristianismo, as "comunidade novas" ou "novas fundações" são, por um desígnio da divina providência uma resposta para as necessidades da Igreja e do mundo de hoje.

As "comunidades novas" respondem a tais necessidades, em primeiro lugar, pela fidelidade ao chamado específico que o Senhor faz a elas e como conseqüência dessa fidelidade através de uma autêntica vida litúrgica; da formação e do engajamento do laicato; de um amor incondicional pela hierarquia, de modo especial pelo Papa; de uma sólida vida espiritual (ascese e mística); de uma fé purificada; de uma vida moral no Espírito; e de modo especial através de uma força evangelizadora e pastoral que penetra nas realidades atuais e no coração do homem contemporâneo.


Tratando da realidade das "comunidades novas" o instrumentum laboris do sínodo dos bispos afirma: "quanto ao estilo de vida evangélica, muitas vezes se destinguem por uma forte austeridade de vida, intensa oração, resgate de formas sãs de devoção tradicional, divisão dos trabalhos domésticos e manuais pela parte de todos os membros. Sob o aspecto apostólico, é forte o impulso missionário, rumo aos distantes e rumo àqueles que nunca receberam o Evangelho; o empenho na nova evangelização, a ecumênica; a aproximação dos pobres e dos marginalizados".


"O Espírito, que ao longo dos tempos suscitou numerosas formas de vida consagrada, não cessa de assumir a Igreja, quer alimentado nos institutos já existentes o esforço de renovação na fidelidade ao carisma original, quer distribuindo novos carismas a homens e mulheres do nosso tempo, para que dêem vida a instituições adequadas aos desafios de hoje. Sinal desta intervenção divina são as chamadas "Novas Fundações". Com características de algum modo originais relativamente às tradicionais.


A originalidade destas novas comunidades consiste freqüentemente no fato de se tratar de grupos compostos de homens e mulheres, de clérigos e leigos, de casados e solteiros, que seguem um estilo particular de vida, inspirado as vezes numa ou noutra forma tradicional ou adaptação às exigências da sociedade atual. Também o seu compromisso de vida evangélica se exprime em formas diversas, manifestando-se como tendência geral, uma intensa aspiração à vida comunitária, à pobreza e à oração. No governo, participam clérigos e leigos, segundo as respetivas competências e o fim vai ao encontro das solicitações da nova evangelização.


As novas formas (de vida evangélica) são um Dom do Espírito, para que a Igreja siga o seu Senhor, num impulso perene de generosidade, atenta as apelos de Deus que se revelam através dos sinais dos tempos. Assim, ela apresenta-se ao mundo diversificado nas suas formas de santidade e de serviço, como "sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo gênero humano". Os antigos institutos, muitos deles acrisolados por provas duríssimas suportadas com fortaleza ao longo dos séculos, podem enriquecer-se entrando em diálogo e troca de dons com as fundações que surgem no nosso tempo.


Desse modo, o vigor das várias instituições de vida consagrada, desde as mais antigas até as mais recentes, e ainda vivacidade das novas comunidades alimentarão a fidelidade ao Espírito Santo, que é principio de comunhão e de novidade perene de vida"(JOÃO PAULO II, Exortação apostólica Vita Consecrata).


"Na Igreja, tanto hoje como no passado, novas formas de vida comunitária exprimem a fecundidade de Espírito e do Evangelho de Jesus. Como pastor, entrei em contato com várias destas novas formas de consagração. Ainda não disponho de dados precisos acerca da extensão deste fenômeno, mas calcula-se que as "novas" comunidades já se possam contar em centenas no mundo. Este é um sinal dos tempos, que exige uma abertura e um atento discernimento. Parece-me que, embora na diversidade dos caminhos e dos carismas, e dentro dos limites próprios de cada experiência esta novas formas de vida evangélica estejam assinaladas por alguns elementos e algumas características mais ou menos comuns.


As novas comunidades não se identificam com as atuais formas de vida consagrada. Apresentam-se com freqüência como "famílias eclesiais", porque , ao redor de um comum carisma de fundação bem definido, convergem leigos, clérigos, pessoas solteiras e casadas que, no respeito dos diferentes estados de vida, se consagram a um idêntico ideal evangélica, como membros igualitários de um único corpo, com diversas níveis de pertencer.

Normalmente, podem-se verificar as seguintes características:
a) A unidade da obra e da presidência;
b) Uma certa radicalidade evangélica;
c) A unidade entre a consagração e a missão, compeendida como carisma particular;
d) Um forte sentido comunitário com o evidente primado do ser comunhão sobre o fazer;
e) O exercício da autoridade vivido em conformidade com a comunhão;
f) O desejo de evita a identificação entre a sacerdócio e autoridade, a fim de respeitar e promover a laicidade;
g) Uma clara aceitação da pobreza e do abandono à Providência;
h) Uma vida de oração intensa. Tanto pessoal como comunitária;
i) Um vivo Fervor missionário.

sábado, 13 de novembro de 2010

O PODER DO LOUVOR! Por Jean, cantora católica.


Quando DEUS quer realizar as suas maravilhas no meio de nós, ELE simplesmente o faz, estando nós preparados ou não...
Em um ministério de música, é preciso doar-se por inteiro, estar sempre orante e manter-se fiel a DEUS. É necessário estar buscando sempre a nossa santidade, porque DEUS age de uma forma tremenda sobre os ministérios de música da nossa igreja. Se soubéssemos o tamanho do poder que há em nossas orações e canções, dedicaríamos mais do nosso tempo AO SENHOR. Devemos fazer a nossa parte, sabendo que DEUS é fiel na parte DELE.
Já vi e posso testemunhar muitas curas e grandes libertações através do louvor...
Sabemos que muitas vezes não somos usados da forma que ELE deseja nos usar, devido à pouca abertura que damos para ELE realizar Sua obra. Uma música bem escolhida e ensaiada traz paz e harmonia aos nossos corações... Concorda?
Quando vem a ministração, então...MEU DEUS!!!
Já fui tão a fundo no coração de DEUS que quando ministrava uma música e colocava em prática os outros dons que ELE me deu, sentia fortemente a presença DELE em mim e a confirmação vinha em seguida quando podíamos ver os milagres sendo operados por ELE... Tudo isso através do meu louvor e da oração que brotava em meu coração e frutificava em meus lábios.
Gente!!! NOSSO DEUS É TREMENDO!!!
É maravilhoso nos colocarmos em Sua presença, pois só temos a ganhar com isso!
Quando dizemos sim à voz de DEUS, de imediato, uma chuva de bençãos é derramada sobre nós e devemos aproveitar até a última gota dessa chuva como se estivéssemos num deserto e encontrássemos uma fonte de água! Com certeza você não só estenderia as mãos para beber da água, como mergulharia por inteiro todo o seu corpo para se deliciar com ela...
Quando louvamos, cantamos, tocamos em nome do SENHOR, muitas bençãos são derramadas sobre nós... Os céus se abrem neste momento...
O louvor liberta, restaura, cura nossos corações e também alegra o coração do nosso DEUS!
Amigo, músico:é chegada a hora de verdadeiramente experimentar o poder da sua música, porque a sua música vem do céu e o inferno se estremece com ela.
Creia...! Há unção e poder sobre tua música...
Aprenda a usá-la!

Com carinho,

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O MÚSICO NA BÍBLIA! Por Luís Carvalho Fundador da Com. Recado.

“Meu olhar não é o dos homens: o homem vê a aparência,
   o Senhor vê o coração”. (I Sam 16, 7).
    É fundamental que você acredite em você mesmo como um profeta. Nunca julgue o músico pela aparência. Para trabalhar com jovem, tem que se libertar do conceito de aparência. O segredo para o ministério de música enfrentar um público sem se aterrorizar e verdadeiramente ministrar a música é pedir a Deus o seu olhar. Tem que entender o público e não julgá-lo, deve-se amá-lo. Não vamos lutar contra o público, deixemos que Deus lute por nós.
    I Sam 16
    Ver 11 - O menor dos filhos
    Peça ao Senhor que em seu coração você possa ser o menor, o mais simples, o mais humilde, o mais autêntico.
   Saber tocar:
   1 – Seu instrumento não serve de esconderijo para você;
   2 – Você deve dominá-lo e não deixar que ele te domine;
   3 – Tenha o domínio técnico para que possa transbordar o seu interior através do seu instrumento.
    Ver 18 – “Eu vi o filho de Jessé de Belém, que sabe tocar muito bem: é um homem valente, hábil no combate, fala bem, de bela aparência e o Senhor está com ele”.
   Valente
    Deus nos deu um Espírito de autoridade, fortaleza. Não espere que a Igreja te apóie e chame para exercer seu ministério. Não pense que a Igreja pode fazer por você mais do que você pode fazer pela sua Igreja. Tenha ousadia para começar sozinho, um dia a Igreja te chamará e precisará de ti. A posição do músico é visada, aprende, portanto, a receber críticas. Não precisamos ser valentes para enfrentar sacerdotes e sim sábios.
    Fala bem
    Falar bem é diferente de falar muito. Em Provérbios diz que falar muito sempre acaba em pecado: “No muito falar não faltará o pecado” (Pr 10, 19) . Aquele que sabe falar, sabe também calar. Uma das grandes tentações com o público é falar demais. O discurso de Pedro foi rápido, porém toucou e converteu 3000 corações.
    Bela aparência
    Você não é só sua aparência ou uma beleza exterior, mas deve ser a beleza que Deus ama. És precioso aos olhos de Deus. Peça autenticidade, sinceridade.
    O Senhor estava com ele
    Não deixe que seus sonhos dependam do dinheiro. Não tenha vergonha de sonhar. Deus precisa de seus sonhos, precisa que você chore por eles, mesmo que não tenha aparentes êxitos. Jesus morto na Cruz era aparentemente um fracasso. Quais são seus sonhos, ideais, desafios? Deus já sonhava com Jeremias! Deus já sonhava com você!
   
“Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já contava contigo”. (Jer 1, 5)
    Na Bíblia, aparece 365 vezes “não temas” , uma para cada dia do ano, porque em nós existe o medo. Seus sonhos só dependem de você e de Deus. Não espere que seus medos e suas fraquezas saiam de ti para fazer algo por Deus. Faz e deixa que Ele expulse suas fragilidades.
    Conselhos:
   1 - Rever a sua história. Descubra como Deus lhe conduziu para realizar seus sonhos.
   2 - Não tente entender seus sonhos, no seu devido tempo, compreenderás.
   3 - Alimente sua fé todos os dias, porque é inevitável o momento em que você chega a duvidar desses sonhos.
   4 - Deus tem outros irmãos sonhando igual a você.
   5 - Prepare seu coração para seus sonhos serem provados. Serão momentos de dúvidas, dor e desânimo.
"A espera do justo é a alegria". (Pr 10, 28)

Luiz Carvalho - luizcarvalho@recado.org.br
Fundador da Comunidade Recado - www.recado.org.br

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"ESPÍRITO SANTO: O GRANDE CANTOR!" Por Henrique Benvenutti da Com. Chagas de amor


O que faz do nosso canto um instrumento no processo de evangelização? Como que a música que cantamos tem o poder de converter almas?
Nós sabemos que somos pecadores, e que todos temos fraquezas, então, diante das nossas fraquezas e de nossos pecados, como algo que sai de nós pode tocar o coração de alguém e fazer com que essa pessoa se volte a Jesus? Que força é essa que nos invade e faz com que passemos a agir não por nós, mas de acordo com a vontade de Deus?
As respostas de todas essas perguntas, quem nos dá é o próprio Jesus. Essa força é aquela que Ele, o nosso senhor, enviou aos discípulos antes de sua ascensão aos céus:
“Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito santo e os dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda Judéia e Samaria e até os confins do mundo” (Atos 1,7-8).
Podemos notar que Jesus antes de subir aos céus e confiar a missão de levar a sua boa nova aos discípulos, revela que fará descer sobre todos eles o Espírito santo, e como conseqüência da descida desse Espírito santo eles terão força e dessa forma serão testemunhas. Ou seja, a força que nos faz ser testemunhas de Cristo, abrangendo aqui também a música e o canto que são formas de evangelização, é o Espírito santo.
O Espírito santo é o que nos torna capazes, mesmo diante da nossa fraqueza e pequenez, de levar o evangelho de Cristo e de fazer com que o nosso canto e a nossa música chegue aos corações levando à conversão.
É preciso que saibamos que cantos bem feitos, afinados, estudados, ensaiados são muito importantes, já que estamos nessa Terra para sempre dar o melhor de nós a serviço de Deus, porém, mais importante ainda é a necessidade de ter um canto conduzido pela graça do Espírito santo.
Um belo canto pode atrair os ouvidos, mas um belo canto conduzido pelo Espírito santo atrai não somente os ouvidos, mas a alma, o coração. É esse o trajeto que a nossa música deve percorrer: o belo e o ungido.
A beleza atrai, chama a atenção de modo que faz com que todas as atenções se voltem para o que é belo, a beleza do canto abre os ouvidos para a entrega, porém se está só, a beleza é passageira. Já a unção tem o papel fundamental de fazer com que a mensagem ouvida através do que é belo fique marcada dentro dos corações. Um canto sem a unção é como um autofalante que só faz barulho. É o que nos explica João Paulo II, quando escreveu sua carta aos artistas:
“Enquanto busca do belo, fruto duma imaginação que voa mais acima do dia-a-dia, a arte é, por sua natureza, uma espécie de apelo ao Mistério. Mesmo quando perscruta as profundezas mais obscuras da alma ou os aspectos mais desconcertantes do mal, o artista torna-se de qualquer modo voz da esperança universal de redenção”.
Toda arte, principalmente aquela que é feita para a evangelização, leva ao grande artista que é o Espírito Santo. Ele é o grande cantor, aquele que canta em nossas almas o que devemos cantar ao mundo, Ele faz de nós melodias agradáveis aos olhos do Pai. Sem o Espírito Santo, o canto perde todo o sentido e passa ser somente mais um canto, como todos os outros. Clamemos todos os dias a graça do Espírito Santo sobre a nossa vida, e dessa forma, a nossa música será agradável aos ouvidos de Deus e do próximo.
É assim irmãos, que devemos agir diante da nossa missão, sendo totalmente dependentes do paráclito, daquele que desceu dos céus para o nosso auxílio em levar a palavra do Altíssimo. Não seja o nosso serviço apenas barulho, seja força, amor e motivo de conversão! O Espírito Santo estará conosco e nos dará essa graça.

Escrito por Henrique Benvenutti
Consagrado da Comunidade Católica Chagas de Amor
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O PERFIL DO MINISTRO DE MÚSICA!


"... tenha visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é um valente guerreiro, fala bem, e é de bela aparência e Iahweh está com ele". (I Sm 16, 18)

O ministro de música, antes de tudo, deve ser um homem de Deus. Deve ter uma vida reconciliada com Deus e os homens em vista da missão dada por Ele mesmo: evangelizar com a arte musical. Deve ser como Davi, que além de tocar era um valente guerreiro que falava bem e de boa aparência, no entanto o mais importante era que o SENHOR estava com ele: ele era um homem de Deus.

quando se fala de perfil do ministro, está se falando do pensamento do ideal para o serviço, que se constrói na vida cotidiana. Assim, enumeramos o que vem a ser luz e motivação diante do que Deus quer realizar:

1- Silêncio

"... um tempo para falar e um tempo para calar". (Eclo 3,7)

O ministro de música precisa valorizar devidamente o silêncio dentro do seu ministério, sabendo discernir quando e como fazê-lo, este momento não deve ser infecundo, mas fecundo, pois é exatamente neste silêncio que Deus o visita e irriga a semente que Ele plantou; a postura adequada é de escuta e acolhimento ao que Ele plantou, a postura adequada é de escuta e acolhimento ao que Ele tem para dar.

É importante o silêncio no ministério, mas também é importante o silêncio do ministro de música, é sobretudo o próprio ministro que deve saber o tempo de calar e o tempo de ação, canto, evangelização.

Muitas experiências com Deus se dão no silêncio que se faz em Sua Presença e Majestade, vemos então a importância do silêncio, pois se há experiência há testemunho, e qual seria o sentido de ministrar música se não sou testemunha? Se no meu canto não há verdadeira evangelização? Tudo parte do meu silêncio orante diante de Deus e então começa a verdadeira missão, fundamentada na Vontade de Deus.

2- Obediência

"Eu sou a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra".(Lc 1,38)

Os que por Deus são chamados a serem ministros de música recebem com este chamado graças que o capacitam a corresponder esse chamado, dentre elas a obediência.

O que é a obediência do ministro de música senão fazer a vontade de Deus? Um músico eleito não faz mais a sua vontade, mas a de Deus, a não ser que sua vontade coincida com a de Deus... Mas sabemos que nem sempre é assim, então Deus nos concede a graça para que se possa ser fiel a Ele.

Na verdade não existe ministro de música não obediente, pois ser ministro de música não é uma escolha do músico, mas de Deus, e se o músico diz Sim ele correspondeu ao chamado Divino, em outras palavras: obedeceu.

A primeira pessoa a quem o ministro de música deve obediência é a Deus. As pessoas que devemos obedecer são na verdade, Mediadores da autoridade concedida por Deus. Devemos obediência as nossas autoridades, não por elas mesmas, mas porque a elas foi dada a missão de representarem a Deus.

O músico deve ser atento a sua vivência da obediência, pois Deus lhe chama constantemente a obediência para ser feliz, na oração pessoal, na leitura de Sua Palavra, na eucaristia ou através da mediação das autoridades constituídas por Ele, de uma maneira muito especial, as autoridades eclesiásticas, mas também o coordenador do ministério, por exemplo.

A obediência é uma grande fonte de bênçãos, eficaz instrumento que o Senhor utiliza para purificar a nossa vontade nos tornando livres para seguir Jesus Cristo. (cf. ECCSh 131).

a eficácia de uma evangelização depende totalmente da obediência, sem a obediência tocar ou cantar será em vão, de nada valerá..., pelo menos para nós, embora parcialmente edifique os outros.

3- Profissionalização

Além de uma necessidade e de ser vontade de Deus, a profissionalização é uma fonte de eficiência diante do empenho que é exigido no serviço, não deixando, de exigir um empenho próprio para conquistá-la, com entusiasmo e perseverança. É muito importante ressaltar que ela está abaixo do amor a Deus, não pode ser prioridade quando não há vida concreta de oração, pois será um simples sinal deste amor.

Na velha batalha entre a vida espiritual do ministro e o seu desejo de progresso, no tocar ou no canto, que só será verdadeiro se for fruto do progresso interior, pode-se dizer que profissionalizar-se é viver um dos aspectos necessários no cumprimento da missão própria do ministro de música, afinal Deus fará na humanidade do servo a aptidão natural aperfeiçoada pelo conhecimento, estudo técnico, cuidados básicos com os devidos instrumentos utilizados, desde a bateria até as cordas vocais.

Haja, contudo, um cuidado quando se busca a técnica, com a influência de instrutores(as) de música que tenham, além de uma visão, uma vida ou ideologia não evangélica, especialmente na área específica da qual estamos tratando. Isto para que não haja quebra de uma reta intenção do coração, muito menos a direção que deve tomar o ministro no seu serviço. Se a técnica é instrumento de desvio, melhor seria operar a graça na "fraqueza" do servo. Ser um profissional no Reino pede uma maturidade e uma abertura para que Deus continue sendo o centro das opções e da vida do músico.

4- Humildade

O humilde, pousa os olhos no Senhor: "Tu sois Santo, Tu sois Altíssimo." Sabe que por si só nada tem e nada é; reconhece imediatamente o bem que em si existe e as qualidades que possui, mas tem sempre em mente a expressão: Que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o tivesses recebido? (I Cor 4,7); humilha-se no reconhecimento do seu próprio nada e da sua absoluta dependência de Deus, e mantém-se no lugar que lhe compete.

O humilde vê com clareza que tudo recebeu de fora, tanto na ordem da natureza: vida, corpo, inteligência, talento, saúde e força, olhos, membros, etc; como na ordem da graça. "Deus produz em nós o querer e o agir"(Fil 2,13), "não que por nós mesmos sejamos capazes de pensar coisa alguma, porque a nossa suficiência vem de Deus"(II Cor 3,5); nenhum pensamento, nenhuma decisão salutar, grata a Deus, nenhuma obra boa, nem mesmo a mais íntima, nenhuma oração. Nenhum ato de fé ou de caridade provêm do servo nem pode-se tomar completamente para si. Mesmo a cooperação com a graça, o fato de não se abusar dela e de se lhe corresponder inteiramente, é fruto da ação de Deus na vida do ministro. Quão exatas são as palavras do Apóstolo: "Que tens tu que não tenhas recebido?" Nada, absolutamente nada !

Ele sabe, todavia, que há algo exclusivamente do homem: o pecado. O humilde sabe muito bem que, abandonado a si mesmo, só disso é capaz: de pecar. Se não caiu ainda nestes ou naqueles pecados, não o deve a si mesmo, mas unicamente a Deus que, na sua infinita misericórdia, o preservou: isolado não teria podido defender-se. Como o publicano do Evangelho, reconhece-se pecador, e indigno de levantar os olhos ao céu, indigno da estima e do afeto dos homens; merecedor de ser tratado apenas como é: um pecador.

É dizer como São Francisco: "Quem és Tu, quem sou eu". É olhar para si com os olhos de Deus para conhecer-se, acolher-se e amar-se com o Seu amor. Como transbordamento de uma conversão que se dá constantemente a partir deste conhecimento saberá o ministro ser, na sua missão, o que Deus quer, o que Ele pensa, o que Ele espera.

5- Serviço:

Aquele que serve "deve 'fazer-se tudo para todos'(I Cor 9,22) a fim de conquistar todos para Jesus Cristo... Particularmente, não imagine ele que lhe é confiado um único tipo de almas..." (CIC 24)

Uma forte característica do bom ministro de música é o serviço: lavar os pés dos outros com água nova, amar a todos, dar-se sem medir, fazer a vontade de Deus... sempre no louvor, fazendo uso de uma linguagem atualizada e própria para cada instante. Aqui se pode destacar tanto a renovação do repertórios utilizados nas diversas assembléias (congressos, cursos, missas...), como o uso dos carismas em benefício do povo ao qual se serve.

É importante, neste aspecto do serviço, refletir que:

SER DA LINHA DE FRENTE é servir primeiro, buscando imitar mais de perto o Senhor, sofrendo as primeiras conseqüências, chegando antes e saindo depois.

ESTAR NA OFENSIVA E NA DEFENSIVA é servir na batalha espiritual, ao Senhor e ao seu povo. Dispor tudo para Deus indo contra a ação silenciosa, sutil ou mesmo nítida do inimigo, intercedendo para que se abra o céu num derramamento de graça. Estar atento ao que possa romper com a ação de Deus e pela graça, pela unção, defender a assembléia, "o coração do homem", contra os ardis do demônio, ou mesmo, contra as próprias tendências da carne.

O ministro de música está:

- A serviço da Trindade: Servir ao Pai, por Cristo, no Espírito, fazendo, por sua vez, a vontade de Deus - como Jesus, pobre, obediente e casto - na unção do Espírito, precisando ir onde Deus mandar, esperando, vivendo e crendo n'Ele. Por amor...

- A serviço do povo de Deus: Ë para o povo que existe o ministério de música. Este é auxílio, porte da graça. Deus realiza por meio de homens para alcançar outros homens. Não é fazer o que o povo quer e sim saber o que Deus quer fazer em favor do povo. Servir bem é, portanto, dar somente o que vem de Deus para saciar a fome e a sede do povo.

- A serviço da Igreja: Ministramos o que cremos e não a nós mesmo, e não a cultura, o conhecimento por ele mesmo, a lógica. Ministramos a verdade conhecida e experimentada, a graça recebida e transbordada, a fé acolhida e vivenciada. É indispensável a coerência entre a vida do servo e a fé professada pela Igreja, afinal, como Igreja as partes formam um todo que necessita estar em unidade e esta unidade exige conhecimento, busca da verdade, renúncia das próprias mentalidades geralmente formadas pelos ditames do mundo.

6- Disponibilidade

Numa visão generalizada aquele que deseja cuidar com fidelidade da missão à qual o Senhor lhe convidou a servir, necessita estar disposto a dar-se sem medidas. "Amar é dar-se até doer". (Madre Teresa de Calcutá). O ministro de música é igualmente chamado a sair de si, a servir. Não é um ministério para os que se servem, nem tão pouco para os que preferem servidos, mas para os que preferem oferecer gratuitamente o que recebem de Deus e o fazem por gratidão ao próprio Deus. O desejo do sacrifício deve, assim, ser como um motor que leve o eleito a sempre ir além, a dispor não somente as suas possibilidades e potências ao Senhor e aos irmãos, mas ao sacrifício cotidiano do que é lícito para unir, como a viúva no templo, o que de nós é mais precioso em favor da edificação do Reino.

Existem, contudo, algumas formas de servir-se no ministério: não participar de ensaios; não comparecer às formações; cantar ou tocar apenas o que se gosta ou quando se está bem, ou ao menos considera estar bem. Quem está neste rol precisa buscar a sua verdade pelo fato de ainda não ter entendido que ministério é serviço a Deus e ao outro.

7- Maturidade humana

Ao falarmos sobre o tema maturidade humana imediatamente imaginamos que seja o momento da vida do homem no qual alcançou o discernimento pleno para dirigir sua vida e realizar grandes coisas sozinho, no entanto, na vida cristã, o homem atinge a maturidade no momento em que conhece a sua verdade, sua pequenez, sua fraqueza, lança-se inteiramente nas mãos de Deus e colabora com a sua ação.

Exatamente porque reconhece a sua fragilidade, sua pequenez, sabe que não pode dirigir sua vida sozinho, necessita da ação do Espírito Santo sobre a sua natureza humana, porque só o Espírito desenvolve perfeitamente as suas capacidades humanas, intelectuais, espirituais, suas aptidões, até que alcance a idade madura.

Uma boa maneira de perceber como se caminha para a maturidade é poder responder, na verdade a algumas indagações como:

- Tenho compreendido que necessito me relacionar intimamente com o Espírito Santo? Sou um daqueles que agem como se o Espírito Santo não existisse? Tendo o Espírito Santo em mim, posso continuar com uma vida medíocre?

- Sou bastante dócil ao Espírito Santo, bastante disponível para seguir seus conselhos ditos em segredo ao meu coração, seus misteriosos convites? Sou capaz de responder a seus apelos pelo verdadeiro progresso que é o interior?

- Tenho agilidade diante dos impulsos do Espírito Santo? Deixo o Espírito Santo inteiramente livre para dirigir a minha vida de acordo com a sua vontade?

- Tenho colaborado com todas as minhas forças com a ação do Espirito Santo para que todas as minhas aptidões, talentos sejam plenamente desenvolvidos? Deus me deu muitos talentos a nível espiritual, humano, intelectual e eu tenho colaborado para que estes talentos se multipliquem?

- Nas minhas tribulações, nas minhas dúvidas, tenho sabido invocar o Consolador? Sou eu um obstáculo à ação do Espírito Santo em minha própria alma?

- É mais um dos caminhos que o ministro necessita, com diligência, trilhar para servir conformado ao Evangelho. Como ensina a Santa Madre Teresa de Jesus de Ávila: "Quanto mais humano, mais santo".

8- Unidade

Para que a música seja ministrada com poder, na ação do Espírito, é preciso que haja harmonia de relacionamento entre aquele que ministra a música e aqueles que irão fazer uso da Palavra; entre quem anima e quem conduz a oração; entre vocal e instrumental; entre vocais; entre instrumentistas; entre ministério e assembléia. Enfim, a unidade, que será fruto de uma graça de oração e docilidade à ação do Espírito, é essencial para que todos bebam de todo bem, graça e unção que Deus deseja derramar.

Por exemplo, após uma pregação a música a ser ministrada deve ser uma continuidade de tudo o que foi pregado, desta maneira, não haverá quebra no que estava sendo conduzido. Para haver esta harmonia entre a pregação e a música, o ministro deve estar atento o tempo todo ao que está acontecendo, ao que está sendo falado.

Em outros casos, como a Celebração Eucarística, é preciso haver coerência entre o tom da liturgia, conforme o tempo onde se está celebrando, e o serviço na música. Na quaresma não se canta o glória nem aleluia, caso o ministro não seja bem formado e faça uso de um desses cantos, estará indo de encontro com o que pede a liturgia, e isto é uma forma de se quebrar a unidade.

Existem muitas formas de construir ou de quebrar a unidade, cabe a cada ministro o zelo pelo conhecimento pessoal das mentalidades que se traz quanto ao "ser" e o "fazer" o melhor, como no que diz respeito ao conhecimento intelectual de liturgia, oração de grupo, animação, da mesma forma, que o conhecimento da vontade de Deus para cada instante em que se serve. Sem docilidade e disponibilidade a Deus e aos irmãos não se constrói a unidade.

9- Postura

Para ministrar com poder também é preciso um cuidado com a aparência, pois o músico deve sempre ter a postura de servo, para Jesus aparecer no seu lugar. Outrossim, como o músico é templo do Espírito Santo (I Cor 3, 6), deve cuidar do templo que é ele mesmo e vestir-se com sobriedade, usando roupas que não provoquem sensualismo. Não vista-se com exuberância, mas com simplicidade. Para facilitar, é bom até que se tenha um uniforme, algo simples, para ser usado nas apresentações, eventos ou missas e dar um toque especial na unidade.

A postura do músico não deve ser a de aparecer com seu instrumento ou sua voz, mas de deixar Cristo aparecer em si mesmo. É importante que o músico cante com o corpo todo, mas que não faça gestos exagerados nem escandalosos.

O músico não precisa focar escondido atrás das caixas ou do seu instrumento. Há pessoas que se escondem atrás de uma guitarra, ou de um teclado, para não deixar que Jesus o cure e o toque!

Outra dica importante é evitar conversas paralelas que não estão no contexto do evento e que não hajam certos tipos de brincadeiras, durante a atuação do ministério, ou melhor, a sobriedade caminhe ao lado de todo aquele que se dispõe ao serviço.

10- Alegria

São Tiago nos diz: "Está alguém alegre? Cante salmos" (Tg 5, 13).

A alegria é a expressão maior de quem tem Deus no coração. Dizia Santo Agostinho: "Um Santo triste é um triste santo!". O coração e o rosto do músico devem transbordar de alegria, pois não convence ninguém um cantor que ministra sem a graça do louvor e da alegria.

"Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor" (Sl 105, 3).

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